quarta-feira, 30 de julho de 2014

Eu sirvo ou apenas participo?

(texto em revisão)


Eu sirvo ou apenas participo?

Ir à igreja nos agrega as bênçãos dadas e prometidas pelo cumprimento da união do corpo de Cristo, ou seja, é a comunhão com os irmãos da fé.  Salmos 133.

Ter comunhão com Deus é servir a Deus.

Alguns confundem ‘servir’ a Deus com ‘ir aos cultos’, isto é um engano comum e muito perigosamente comum.

Ir ao culto e aos serviços do templo são a parte da prática da fé que nos leva ao cumprimento e ação das boas obras. Ter comunhão com os irmãos da fé nos torna participantes da mesa de bênçãos de Deus, mas, é na ação da fé, ou seja, no trabalho e no serviço à Deus que a comunhão com Deus acontece e que há o ‘SERVIR A DEUS’  em sua essência.

Andar em separação é uma qualificação necessária e requerida para o Reino de Deus, ou seja, para estarmos dentro do Reino de Deus, devemos respeitar e obedecer a Deus como ele sendo nosso REI, devemos ser filhos obedientes para que possamos desfrutar das heranças do nosso Pai celestial. Desta maneira, não nos assentarmos nas rodas dos escarnecedores (Salmos 1), abandonar as práticas infrutíferas das trevas, abandonar o pecado, viver em purificação e santidade, não nos contaminarmos com este mundo, não nos misturarmos com o que não nos convém ou o que nos torna pedras de tropeço, ou nos abstermos de tudo o que escandaliza alguém é apenas o começo da separação, é a OBRIGAÇÃO de todo o que é nascido de Deus, conhece a Deus e busca cumprir com os mandamentos de Deus, pois é praticando e vivendo em separação e abstinência das contaminações do mundo e das obras das trevas que temos a oportunidade para sermos firmes nos propósitos de Deus para nossas vidas e, pela separação das práticas imundas e odiosas do mundo, possamos cumprir com os mandamentos de Deus: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.

Servir a Deus vem depois da prática destas coisas. Vem de uma decisão determinada. Para servir a Deus é necessário trabalhar.

A comunhão com a Igreja deve ser a comunhão que concede o mantimento dos Céus às suas ovelhas,  a igreja deve ser aquela que dá a instrução e faz separação entre o certo e o errado, entrega o exortamento a quem for preciso, encoraja a prática da verdade e da justiça, nos forja soldados para as batalhas, nos prepara para enfrentarmos variados tipos de inimigos das nossas almas. A comunhão com os santos (que são aqueles que praticam os ensinamentos de Cristo) deve nos livrar de tudo o que nos conduz à ruína: fraquezas da carne, incredulidade, rancor, olho gordo (inveja e cobiça), julgamento (críticas, fofocas, falso testemunho, contendas), maledicência (injúria, difamação, calúnia, fofoca), porfia, lascívia (sensualidade, sedução), fornicação (vida sexual fora do casamento), adultério (vida sexual extra-conjugal), prostituição (vida sexual com diversos parceiros a troca de dinheiro ou apenas por promiscuidade; idolatria), bebedices, chocarrices, idolatria (rebeldia, feitiçaria, amor aos mortos, curandeirismo, ganância, egoísmo, mercenarismo, improbidade, vaidade, orgulho, arrogância, prepotência, autoritarismo), injustiça (acepção de pessoas, bulling, discriminação racial, preferencialismo, nepotismo, acobertamento do erro/cumplice do pecado, injúria, desonra, humilhação), roubo (de objetos, do direito, do que é justo dar a alguém, da honra a alguém), morte (desmatamento, poluição, contaminação de rios, morte de animais, morte de seres humanos), e tudo o que perturbe ou distorça o relacionamento que deve-se ter com Deus.

“Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.
Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa.(1 Coríntios 15:33-34)” Os que habitam no meio da fofoca e se alimentam dela foram corrompidos, não conhecem a Deus e seus bons costumes foram abandonados.

Uma das tarefas de todo cristão é criar seus próprios filhos no caminho da paz do evangelho, na admoestação, exortando sobre os seus erros, corrigindo seus filhos e os ensinando desde pequenos no caminho que devem andar, ou seja, ensinando-os a praticar tudo o que está relacionado no parágrafo anterior e as demais coisas que estão escritas na Bíblia e que são abominação para Deus e pelas quais há a condenação ao Inferno.

Devemos ser influenciadores e não influenciados. A contaminação acontece quando participamos de todas as coisas que não convém, nada edificam e que dominam, pois são pecado e o pecado faz escravos, usuários que não se pertencem. Devemos buscar sabedoria em Deus para que possamos identificar tudo o que está camuflado com beleza, mas são prisões. Devemos ter sabedoria em Deus para identificarmos e banirmos das nossas vidas tudo o que dá legalidade para as hostes do mal agirem, pois o Diabo, sendo legalista, busca as falhas e as brechas deixadas abertas para poder agir.

A falta de arrependimento é uma das maiores e comuns brechas e esta brecha pode existir em dois dos envolvidos: 1. O líder que não exorta 2. A ovelha que não busca enxergar.

A separação deve ser contínua. A santificação deve ser uma busca contínua. E a influência começa quando decidimos que dentro das nossas vidas e dos nossos lares o que falará mais alto será o testemunho da novidade de vida que só o amor em Cristo pode dar; que nada do que confunde a fé, nada que distorça o sentido da santidade, nada que escandalize alguém, nada que possa servir como pedra de tropeço tenha habitação no núcleo familiar, e nem na intimidade do seu lar.

A separação(a santificação) deve partir da abstinência de tudo o que contamina o corpo, a alma e o espírito. E a prática da limpeza espiritual do lar deve banir toda a prática, toda a via que contamina o corpo, a alma e o espírito. Banindo tudo o que entra pelos olhos e contamina a nossa mente pela visão; tudo o que entra pelos ouvidos e que escraviza a memória para as práticas que são abominações para Deus e que pode influenciar crianças jovens e adultos a viverem longe de Deus ou que os levam à praticar iniquidades, pecados e abominações contra si mesmo e seus semelhantes pela falta de educação e respeito ao próximo; tudo o que entra em nossas bocas que pode ter feito parte de oferendas para as trevas e seus associados, contaminados pela idolatria, rebeldia ou consagrado ao pecado; e tudo o que toca nosso corpo e pode nos trazer impurezas e nos defraudar o relacionamento de paz e santificação com Deus.

I João 2:15 diz que se amarmos o mundo, Deus não estará em nós. E na parábola das dez virgens Jesus nos exorta a sermos vigilantes, pois somente se formos prudentes e tivermos unção/santificação/unidade com Deus é que seremos levados para as Bodas do Cordeiro. Se amarmos as coisas que o mundo nos oferece, este mundo que está condenado pela maldição do pecado, estaremos nos condenando também.

“No mundo tereis aflições, mas tendo bom ânimo, eu venci o mundo”, disse Jesus, O Cristo. Não há como não viver problemas nesta vida. Não há como não ser afligido pelas tentações do pecado. “O Diabo está bramando como um leão ao derredor, buscando a quem possa tragar”. Não há como escapar da decisão: ou decide-se ter uma vida com Deus, ser filho de Deus e desfrutar das bênçãos que Deus tem para seus filhos obedientes, ou decide-se ser rebelde, viver a vida breve que há neste mundo de maneira a satisfazer os desejos desta carne passageira, desta forma tão corruptível que é a nossa carne , e sendo desobediente, se condena ao martírio eterno.

O Inferno não foi criado para o homem e sim para Satanás e seus demônios. Mas, pela infidelidade, pela desobediência, pela arrogância e pela soberba do homem, o homem decidiu de livre e espontânea vontade que poderia também participar dos desejos que Satanás teve: o de ser como Deus. Mas, por conta do pecado, o homem passou a ser passível da condenação ao Inferno, porém, ao homem é dado o direito de poder escolher se deseja se redimir ou não. O contrário de Satanás e seus demônios, que já estão condenados ao Inferno por toda a maldade que fazem no mundo; e o fazem com a intenção de propagar a incredulidade, o ódio à Deus e aos homens e o amor à rebeldia.

A escolha do livre arbítrio é mais complexa e mais atenuante do que se pode pensar. Ser amigo de Deus recorre em fazer a vontade de Deus para a remissão dos nossos pecados, para a purificação pelo abandono dos pecados e pela santificação pela busca da vontade de Deus e através da intimidade  com Deus. Escolher não fazer a vontade de Deus, é escolher ser inimigo de Deus e ser inimigo de Deus implica, inequivocavelmente, em ser amigo de Satanás. Ser amigo de Deus implica em ter comunhão com os demais filhos de Deus, com os demais amigos de Deus. Ser amigo dos inimigos de Deus implica em abdicar do direito de co-herança em Cristo a uma vida de paz e amor e passar a ser abominável para o seu Criador. Ser amigo dos inimigos de Deus é compartilhar da condenação, é ser inimigo do próprio Deus, do Deus que decide, todos os dias, se você irá despertar para mais um dia, ou se o seu tempo neste mundo se acabou.

Devemos escolher e saber escolher quais são as influências que permitimos permanecer em nossas vidas. Não pode de uma mesma fonte jorrar água boa e má. O amigo de Deus é inimigo do mal. As influências de nossas vidas, as autoridades que escolhemos reconhecer e nos submeter em nossas vidas devem ser autoridades que estão em amizade com Deus. Se há a necessidade de submeter-se a uma autoridade que não é amiga de Deus, então este relacionamento passa a ser de aflição, de provação; e para ser aprovado, deve-se influenciar e nunca ser influenciado por alguém que é inimigo de Deus. Devemos batalhar o bom combate da fé, da esperança da salvação e da exortação ao arrependimento.

Porém, se é de nossa escolha. Se depende de nós escolhermos caminhar com uma pessoa ou com outra, devemos saber e ter consciência de que ao escolhermos estaremos sentenciando-nos a viver as consequências da nossa escolha.

Ao autorizarmos a intimidade familiar com alguém que não é boa influência, estamos autorizando a ação de todas as entidades espirituais responsáveis por aquele mal a entrarem nas nossas vidas e a nos influenciar também. Devemos abrir nossos olhos, sermos sábios e passar a selecionar as influências que escolhemos ter em nossas vidas. Barrar e banir más influências é DEVER de toda autoridade de um lar (homem e mulher) para proteção dos filhos e para o bom propósito da Palavra de Deus em nossas vidas.

“Diga-me com quem andas, que direi quem és. Antes só, do que mau acompanhado.”

Precisamos ser santos, pois nosso Deus é Santo, Santo, Santo. Devemos nos transformar pela renovação de nossas mentes para experimentarmos a Boa, perfeita e agradável vontade de Deus.

Servir a Deus é o próximo passo. Servir a Deus começa por escolher abandonar e repudiar tudo o que nos afasta dos propósitos de Deus para nossas vidas (em primeiro lugar a salvação, segundo lugar é de sermos verdadeiros adoradores, terceiro sermos propagadores do evangelho da paz e salvação), abandonar os próprios sonhos para viver os sonhos e planos de Deus para nossa vida. É viver de acordo com a vontade de Deus para a SUA vida.

A vida que lhe pertence deve ser entregue a Deus para pertencer a Deus, pois Dele sua vida veio e para Ele ela deverá voltar.

Entregar-se a Deus para fazer a vontade do Pai é dar legalidade a Deus para ser abençoado por Deus.

Servir a Deus é cumprir i propósito para a sua vida. A santificação, a qual é alcançada pela oração, jejum e leitura da Palavra. Quem aprende buscar a Deus, a orar sem cessar e esconde a Palavra de Deus dentro do seu coração constrói para si uma fortificação, uma fortaleza, na qual pode se refugiar em tempos maus para não pecar contra Deus. E mesmo que enfrente grandes problemas e obstáculos a fé estará em movimento, a unção estará fluindo, haverá movimento da fé e as vitórias acontecerão. Pois todo aquele que está firmado na rocha, que é Jesus, O Cristo, permanece como os montes em Sião: Inabaláveis.

E inabaláveis, podemos ser influenciadores, podemos ser propagadores do evangelho, podemos ser instrumentos nas mãos de Deus para a vitória do Reino de Deus, que é um reino de paz, de amor, de comunhão com o Criador, pois está escrito: Todo ser que respira louve ao Senhor. Sim. Toda criatura deseja estar perto de seu criador. E nós, como criaturas de Deus, criados à Sua semelhança, desejamos estar juntos a Ele, todos os dias. Desejamos poder caminhar juntos com Ele como amigos, como fizeram Adão e Eva no princípio de todas as coisas e sermos agraciados com a voz do nosso Deus, todos os dias da nossa existência tão breve.

Servir a Deus é viver para o evangelho, e para isso, você deve estar limpo, purificado, santo e irrepreensível no plano do evangelho, ou seja, ser um cristão verdadeiro.

Fazer a diferença no Reino de Deus é aceitar o propósito de Deus para sua vida, aceitar o trabalho e entrega que são necessários para o cumprimento do propósito de Deus para sua vida.

Um cristão verdadeiro abandona o pecado, se compadece do próximo, prega e vive o amor de Deus (que acontece apenas e unicamente através do perdão – 70x7 - e de dar a outra face).

A comunhão com Deus é a parte principal do serviço a Deus. O serviço a Deus é parte da vida cristã. A vida cristã é parte do Reino de Deus e ter parte com ele. Firmar-se no propósito que Deus tem para sua vida e preparar-se para este serviço é viver separado para Deus.

Buscar a Deus sobre todas as coisas, manter sua comunhão com Deus lhe trará intimidade que lhe dará a santificação que renovará sua fé, que ampliará seus caminhos, que lhe dará a segurança para o cumprimento do serviço para Deus e seu propósito.

As oposições, as perseguições, as difamações, as calunias, as injustiças, as injurias, as maledicências, as críticas, as manifestações contrárias que fazem parte das inúmeras aflições do servo de Deus são oportunidades para exaltar o nome do Senhor. São o princípio da marcha para a vitória, são o sinal da derrota do inimigo, são o bramido do leão derrotado, é o grito de dor das serpentes.

A perseguição e o principal sinal de uma vida em retidão com Deus, pois ninguém deseja ter os seus pecados e erros sendo trazidos à luz. Quando o reto, quando aquele que está a serviço do Rei dos reis, do Senhor dos Exércitos e que está com a vida no altar do Senhor exala o perfume de Cristo, quando Deus é exaltado em todos os momentos, quando o proceder e o viver são fruto do Espírito Santo de Deus e tem-se uma vida frutífera em Deus, todos aqueles que andam desgarrados, longe do arrependimento, que vivem em pecado, que amam algumas práticas abomináveis para Deus, sentem-se expostos, sentem o convencimento do Espírito Santo de Deus de seu pecado e do juízo de Deus. Quando isso acontece, o ser humano se sente na necessidade de fazer uma escolha: abandonar o pecado ou viver em pecado e abraçar a garantia da condenação. E quando esta necessidade de decisão acontece, quando s seus erros são expostos, a pessoa pode ver, finalmente, o motivo de algumas amarguras, de alguns problemas, da falta de bênçãos, da falta de amor verdadeiro, da falta de paz, da falta de coragem, do excesso de medo, do excesso de temor, do desconforto em meio a algumas circunstâncias as quais não seriam assim se estivesse em fidelidade com Deus.

A perseguição é sinal do incômodo que os pecadores sentem ao se depararem com aquele que lhes traz a luz.

“Tua palavra é luz para o meu caminho e lâmpada para os meus pés”, diz o Salmista.

A Palavra de Deus alumia o caminho, a intimidade com Deus nos mostra a direção e nossos pés não vacilam debaixo da proteção de Deus.

Servir a Deus tem seu início na purificação de nossa vida, mas o serviço começa mesmo é com o viver dentro dos propósitos de Deus. E para isso, é necessário que se diminua cada vez mais o próprio ‘eu’ e Cristo cresça mais e mais.

A comunhão com Deus é mais complexa. Não basta APENAS ir à Igreja ou ter os cargos de cuidado do templo erroneamente chamados de ministérios (porque os ministérios são de DEUS, Ele quem dá e não importa quem estiver no cargo, se é você quem tem o ministério, Deus te usa até no banco, na sua casa, no ônibus, no trabalho, na escola, na rua).

Aos que têm ministério e são impedidos de agir dentro do templo, saiba: é Deus quem defende. Pois Deus não se deixa escandalizar e ninguém pode impedir a ação das mãos de Deus

Que o Espírito Santo de Deus possa nos constranger a firmar nossos passos nos caminhos que Deus deseja para cada um de nós, e que possamos ter a sabedoria e a humildade de inclinarmos nossas cabeças, nos prostrarmos perante este Deus misericordioso e nos arrependermos dos nossos pecados enquanto ainda há tempo.

Glórias a Deus por Sua Palavra Rhema! Aleluia! Maranata!

 

 

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