Eu sirvo ou apenas participo?
Ir à igreja nos agrega as bênçãos dadas e prometidas pelo
cumprimento da união do corpo de Cristo, ou seja, é a comunhão com os irmãos da
fé. Salmos 133.
Ter comunhão com Deus é servir a Deus.
Alguns confundem ‘servir’ a Deus com ‘ir aos cultos’, isto é
um engano comum e muito perigosamente comum.
Ir ao culto e aos serviços do templo são a parte da prática
da fé que nos leva ao cumprimento e ação das boas obras. Ter comunhão com os
irmãos da fé nos torna participantes da mesa de bênçãos de Deus, mas, é na ação
da fé, ou seja, no trabalho e no serviço à Deus que a comunhão com Deus
acontece e que há o ‘SERVIR A DEUS’ em
sua essência.
Andar em separação é uma qualificação necessária e requerida
para o Reino de Deus, ou seja, para estarmos dentro do Reino de Deus, devemos
respeitar e obedecer a Deus como ele sendo nosso REI, devemos ser filhos
obedientes para que possamos desfrutar das heranças do nosso Pai celestial.
Desta maneira, não nos assentarmos nas rodas dos escarnecedores (Salmos 1),
abandonar as práticas infrutíferas das trevas, abandonar o pecado, viver em
purificação e santidade, não nos contaminarmos com este mundo, não nos
misturarmos com o que não nos convém ou o que nos torna pedras de tropeço, ou
nos abstermos de tudo o que escandaliza alguém é apenas o começo da separação,
é a OBRIGAÇÃO de todo o que é nascido de Deus, conhece a Deus e busca cumprir
com os mandamentos de Deus, pois é praticando e vivendo em separação e
abstinência das contaminações do mundo e das obras das trevas que temos a
oportunidade para sermos firmes nos propósitos de Deus para nossas vidas e,
pela separação das práticas imundas e odiosas do mundo, possamos cumprir com os
mandamentos de Deus: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti
mesmo.
Servir a Deus vem depois da prática destas coisas. Vem de
uma decisão determinada. Para servir a Deus é necessário trabalhar.
A comunhão com a Igreja deve ser a comunhão que concede o
mantimento dos Céus às suas ovelhas, a
igreja deve ser aquela que dá a instrução e faz separação entre o certo e o
errado, entrega o exortamento a quem for preciso, encoraja a prática da verdade
e da justiça, nos forja soldados para as batalhas, nos prepara para
enfrentarmos variados tipos de inimigos das nossas almas. A comunhão com os
santos (que são aqueles que praticam os ensinamentos de Cristo) deve nos livrar
de tudo o que nos conduz à ruína: fraquezas da carne, incredulidade, rancor,
olho gordo (inveja e cobiça), julgamento (críticas, fofocas, falso testemunho,
contendas), maledicência (injúria, difamação, calúnia, fofoca), porfia,
lascívia (sensualidade, sedução), fornicação (vida sexual fora do casamento),
adultério (vida sexual extra-conjugal), prostituição (vida sexual com diversos
parceiros a troca de dinheiro ou apenas por promiscuidade; idolatria),
bebedices, chocarrices, idolatria (rebeldia, feitiçaria, amor aos mortos, curandeirismo,
ganância, egoísmo, mercenarismo, improbidade, vaidade, orgulho, arrogância,
prepotência, autoritarismo), injustiça (acepção de pessoas, bulling,
discriminação racial, preferencialismo, nepotismo, acobertamento do
erro/cumplice do pecado, injúria, desonra, humilhação), roubo (de objetos, do
direito, do que é justo dar a alguém, da honra a alguém), morte (desmatamento,
poluição, contaminação de rios, morte de animais, morte de seres humanos), e
tudo o que perturbe ou distorça o relacionamento que deve-se ter com Deus.
“Não vos enganeis: as más conversações
corrompem os bons costumes.
Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa.(1 Coríntios 15:33-34)” Os que habitam no meio da fofoca e se alimentam dela foram corrompidos, não conhecem a Deus e seus bons costumes foram abandonados.
Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa.(1 Coríntios 15:33-34)” Os que habitam no meio da fofoca e se alimentam dela foram corrompidos, não conhecem a Deus e seus bons costumes foram abandonados.
Uma das tarefas de todo cristão é criar seus próprios filhos
no caminho da paz do evangelho, na admoestação, exortando sobre os seus erros,
corrigindo seus filhos e os ensinando desde pequenos no caminho que devem
andar, ou seja, ensinando-os a praticar tudo o que está relacionado no
parágrafo anterior e as demais coisas que estão escritas na Bíblia e que são
abominação para Deus e pelas quais há a condenação ao Inferno.
Devemos ser influenciadores e não influenciados. A
contaminação acontece quando participamos de todas as coisas que não convém,
nada edificam e que dominam, pois são pecado e o pecado faz escravos, usuários
que não se pertencem. Devemos buscar sabedoria em Deus para que possamos
identificar tudo o que está camuflado com beleza, mas são prisões. Devemos ter
sabedoria em Deus para identificarmos e banirmos das nossas vidas tudo o que dá
legalidade para as hostes do mal agirem, pois o Diabo, sendo legalista, busca
as falhas e as brechas deixadas abertas para poder agir.
A falta de arrependimento é uma das maiores e comuns brechas
e esta brecha pode existir em dois dos envolvidos: 1. O líder que não exorta 2.
A ovelha que não busca enxergar.
A separação deve ser contínua. A santificação deve ser uma
busca contínua. E a influência começa quando decidimos que dentro das nossas
vidas e dos nossos lares o que falará mais alto será o testemunho da novidade
de vida que só o amor em Cristo pode dar; que nada do que confunde a fé, nada
que distorça o sentido da santidade, nada que escandalize alguém, nada que
possa servir como pedra de tropeço tenha habitação no núcleo familiar, e nem na
intimidade do seu lar.
A separação(a santificação) deve partir da abstinência de
tudo o que contamina o corpo, a alma e o espírito. E a prática da limpeza
espiritual do lar deve banir toda a prática, toda a via que contamina o corpo,
a alma e o espírito. Banindo tudo o que entra pelos olhos e contamina a nossa
mente pela visão; tudo o que entra pelos ouvidos e que escraviza a memória para
as práticas que são abominações para Deus e que pode influenciar crianças
jovens e adultos a viverem longe de Deus ou que os levam à praticar
iniquidades, pecados e abominações contra si mesmo e seus semelhantes pela
falta de educação e respeito ao próximo; tudo o que entra em nossas bocas que
pode ter feito parte de oferendas para as trevas e seus associados, contaminados
pela idolatria, rebeldia ou consagrado ao pecado; e tudo o que toca nosso
corpo e pode nos trazer impurezas e nos defraudar o relacionamento de paz e
santificação com Deus.
I João 2:15 diz que se amarmos o mundo, Deus não estará em
nós. E na parábola das dez virgens Jesus nos exorta a sermos vigilantes, pois
somente se formos prudentes e tivermos unção/santificação/unidade com Deus é
que seremos levados para as Bodas do Cordeiro. Se amarmos as coisas que o mundo
nos oferece, este mundo que está condenado pela maldição do pecado, estaremos
nos condenando também.
“No mundo tereis aflições, mas tendo bom ânimo, eu venci o
mundo”, disse Jesus, O Cristo. Não há como não viver problemas nesta vida. Não
há como não ser afligido pelas tentações do pecado. “O Diabo está bramando como
um leão ao derredor, buscando a quem possa tragar”. Não há como escapar da
decisão: ou decide-se ter uma vida com Deus, ser filho de Deus e desfrutar das
bênçãos que Deus tem para seus filhos obedientes, ou decide-se ser rebelde,
viver a vida breve que há neste mundo de maneira a satisfazer os desejos desta
carne passageira, desta forma tão corruptível que é a nossa carne , e sendo
desobediente, se condena ao martírio eterno.
O Inferno não foi criado para o homem e sim para Satanás e
seus demônios. Mas, pela infidelidade, pela desobediência, pela arrogância e
pela soberba do homem, o homem decidiu de livre e espontânea vontade que
poderia também participar dos desejos que Satanás teve: o de ser como Deus.
Mas, por conta do pecado, o homem passou a ser passível da condenação ao
Inferno, porém, ao homem é dado o direito de poder escolher se deseja se
redimir ou não. O contrário de Satanás e seus demônios, que já estão condenados
ao Inferno por toda a maldade que fazem no mundo; e o fazem com a intenção de
propagar a incredulidade, o ódio à Deus e aos homens e o amor à rebeldia.
A escolha do livre arbítrio é mais complexa e mais atenuante
do que se pode pensar. Ser amigo de Deus recorre em fazer a vontade de Deus
para a remissão dos nossos pecados, para a purificação pelo abandono dos pecados
e pela santificação pela busca da vontade de Deus e através da intimidade com Deus. Escolher não fazer a vontade de
Deus, é escolher ser inimigo de Deus e ser inimigo de Deus implica,
inequivocavelmente, em ser amigo de Satanás. Ser amigo de Deus implica em ter
comunhão com os demais filhos de Deus, com os demais amigos de Deus. Ser amigo
dos inimigos de Deus implica em abdicar do direito de co-herança em Cristo a
uma vida de paz e amor e passar a ser abominável para o seu Criador. Ser amigo
dos inimigos de Deus é compartilhar da condenação, é ser inimigo do próprio
Deus, do Deus que decide, todos os dias, se você irá despertar para mais um
dia, ou se o seu tempo neste mundo se acabou.
Devemos escolher e saber escolher quais são as influências
que permitimos permanecer em nossas vidas. Não pode de uma mesma fonte jorrar
água boa e má. O amigo de Deus é inimigo do mal. As influências de nossas
vidas, as autoridades que escolhemos reconhecer e nos submeter em nossas vidas
devem ser autoridades que estão em amizade com Deus. Se há a necessidade de
submeter-se a uma autoridade que não é amiga de Deus, então este relacionamento
passa a ser de aflição, de provação; e para ser aprovado, deve-se influenciar e
nunca ser influenciado por alguém que é inimigo de Deus. Devemos batalhar o bom
combate da fé, da esperança da salvação e da exortação ao arrependimento.
Porém, se é de nossa escolha. Se depende de nós escolhermos
caminhar com uma pessoa ou com outra, devemos saber e ter consciência de que ao
escolhermos estaremos sentenciando-nos a viver as consequências da nossa
escolha.
Ao autorizarmos a intimidade familiar com alguém que não é
boa influência, estamos autorizando a ação de todas as entidades espirituais
responsáveis por aquele mal a entrarem nas nossas vidas e a nos influenciar
também. Devemos abrir nossos olhos, sermos sábios e passar a selecionar as
influências que escolhemos ter em nossas vidas. Barrar e banir más influências
é DEVER de toda autoridade de um lar (homem e mulher) para proteção dos filhos
e para o bom propósito da Palavra de Deus em nossas vidas.
“Diga-me com quem andas, que direi quem és. Antes só, do que
mau acompanhado.”
Precisamos ser santos, pois nosso Deus é Santo, Santo,
Santo. Devemos nos transformar pela renovação de nossas mentes para
experimentarmos a Boa, perfeita e agradável vontade de Deus.
Servir a Deus é o próximo passo. Servir a Deus começa por escolher
abandonar e repudiar tudo o que nos afasta dos propósitos de Deus para nossas
vidas (em primeiro lugar a salvação, segundo lugar é de sermos verdadeiros
adoradores, terceiro sermos propagadores do evangelho da paz e salvação), abandonar
os próprios sonhos para viver os sonhos e planos de Deus para nossa vida. É
viver de acordo com a vontade de Deus para a SUA vida.
A vida que lhe pertence deve ser entregue a Deus para
pertencer a Deus, pois Dele sua vida veio e para Ele ela deverá voltar.
Entregar-se a Deus para fazer a vontade do Pai é dar
legalidade a Deus para ser abençoado por Deus.
Servir a Deus é cumprir i propósito para a sua vida. A santificação,
a qual é alcançada pela oração, jejum e leitura da Palavra. Quem aprende buscar
a Deus, a orar sem cessar e esconde a Palavra de Deus dentro do seu coração
constrói para si uma fortificação, uma fortaleza, na qual pode se refugiar em
tempos maus para não pecar contra Deus. E mesmo que enfrente grandes problemas
e obstáculos a fé estará em movimento, a unção estará fluindo, haverá movimento
da fé e as vitórias acontecerão. Pois todo aquele que está firmado na rocha,
que é Jesus, O Cristo, permanece como os montes em Sião: Inabaláveis.
E inabaláveis, podemos ser influenciadores, podemos ser
propagadores do evangelho, podemos ser instrumentos nas mãos de Deus para a
vitória do Reino de Deus, que é um reino de paz, de amor, de comunhão com o
Criador, pois está escrito: Todo ser que respira louve ao Senhor. Sim. Toda
criatura deseja estar perto de seu criador. E nós, como criaturas de Deus,
criados à Sua semelhança, desejamos estar juntos a Ele, todos os dias.
Desejamos poder caminhar juntos com Ele como amigos, como fizeram Adão e Eva no
princípio de todas as coisas e sermos agraciados com a voz do nosso Deus, todos
os dias da nossa existência tão breve.
Servir a Deus é viver para o evangelho, e para isso, você
deve estar limpo, purificado, santo e irrepreensível no plano do evangelho, ou
seja, ser um cristão verdadeiro.
Fazer a diferença no Reino de Deus é aceitar o propósito de
Deus para sua vida, aceitar o trabalho e entrega que são necessários para o
cumprimento do propósito de Deus para sua vida.
Um cristão verdadeiro abandona o pecado, se compadece do
próximo, prega e vive o amor de Deus (que acontece apenas e unicamente através
do perdão – 70x7 - e de dar a outra face).
A comunhão com Deus é a parte principal do serviço a Deus. O
serviço a Deus é parte da vida cristã. A vida cristã é parte do Reino de Deus e
ter parte com ele. Firmar-se no propósito que Deus tem para sua vida e
preparar-se para este serviço é viver separado para Deus.
Buscar a Deus sobre todas as coisas, manter sua comunhão com
Deus lhe trará intimidade que lhe dará a santificação que renovará sua fé, que
ampliará seus caminhos, que lhe dará a segurança para o cumprimento do serviço
para Deus e seu propósito.
As oposições, as perseguições, as difamações, as calunias,
as injustiças, as injurias, as maledicências, as críticas, as manifestações
contrárias que fazem parte das inúmeras aflições do servo de Deus são
oportunidades para exaltar o nome do Senhor. São o princípio da marcha para a
vitória, são o sinal da derrota do inimigo, são o bramido do leão derrotado, é
o grito de dor das serpentes.
A perseguição e o principal sinal de uma vida em retidão com
Deus, pois ninguém deseja ter os seus pecados e erros sendo trazidos à luz.
Quando o reto, quando aquele que está a serviço do Rei dos reis, do Senhor dos
Exércitos e que está com a vida no altar do Senhor exala o perfume de Cristo,
quando Deus é exaltado em todos os momentos, quando o proceder e o viver são
fruto do Espírito Santo de Deus e tem-se uma vida frutífera em Deus, todos
aqueles que andam desgarrados, longe do arrependimento, que vivem em pecado,
que amam algumas práticas abomináveis para Deus, sentem-se expostos, sentem o
convencimento do Espírito Santo de Deus de seu pecado e do juízo de Deus.
Quando isso acontece, o ser humano se sente na necessidade de fazer uma
escolha: abandonar o pecado ou viver em pecado e abraçar a garantia da condenação.
E quando esta necessidade de decisão acontece, quando s seus erros são
expostos, a pessoa pode ver, finalmente, o motivo de algumas amarguras, de
alguns problemas, da falta de bênçãos, da falta de amor verdadeiro, da falta de
paz, da falta de coragem, do excesso de medo, do excesso de temor, do
desconforto em meio a algumas circunstâncias as quais não seriam assim se
estivesse em fidelidade com Deus.
A perseguição é sinal do incômodo que os pecadores sentem ao
se depararem com aquele que lhes traz a luz.
“Tua palavra é luz para o meu caminho e lâmpada para os meus
pés”, diz o Salmista.
A Palavra de Deus alumia o caminho, a intimidade com Deus
nos mostra a direção e nossos pés não vacilam debaixo da proteção de Deus.
Servir a Deus tem seu início na purificação de nossa vida,
mas o serviço começa mesmo é com o viver dentro dos propósitos de Deus. E para
isso, é necessário que se diminua cada vez mais o próprio ‘eu’ e Cristo cresça
mais e mais.
A comunhão com Deus é mais complexa. Não basta APENAS ir à
Igreja ou ter os cargos de cuidado do templo erroneamente chamados de
ministérios (porque os ministérios são de DEUS, Ele quem dá e não importa quem
estiver no cargo, se é você quem tem o ministério, Deus te usa até no banco, na
sua casa, no ônibus, no trabalho, na escola, na rua).
Aos que têm ministério e são impedidos de agir dentro do
templo, saiba: é Deus quem defende. Pois Deus não se deixa escandalizar e
ninguém pode impedir a ação das mãos de Deus
Que o Espírito Santo de Deus possa nos constranger a firmar
nossos passos nos caminhos que Deus deseja para cada um de nós, e que possamos
ter a sabedoria e a humildade de inclinarmos nossas cabeças, nos prostrarmos
perante este Deus misericordioso e nos arrependermos dos nossos pecados
enquanto ainda há tempo.
Glórias a Deus por Sua Palavra Rhema! Aleluia! Maranata!
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